Por mares (de hespanha) nunca dantes navegados

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Nossas pesquisas sobre a origem do topônimo Mar de Espanha, finalmente conseguiram unificar uma teoria, que pretende esclarecer um mistério de quase quatro séculos para a cidade do Rio de Janeiro e de mais de dois séculos, para a região do Sertão do Mar de Espanha, no vale do Rio Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro, assim como, para a cidade de Mar de Espanha em Minas Gerais, além de indicar a origem da Lagoa do Mar de Espanha, na Chapada Diamantina (Bahia) na primeira metade do século XIX.
Segundo a nossa teoria, o primeiro topônimo teria surgido ainda durante o período regencial da União Ibérica (entre 1580 e 1640), sendo dado à Lagoa do Boqueirão da Ajuda, que compreendia a área do atual Passeio Público e parte da rua Augusto Severo, no bairro da Lapa. Supostamente, o nome teria origem popular de um comparativo jocoso, pela similaridade (proporcionalmente reduzida) entre a relação do Mar Mediterrâneo com o Oceano Atlântico; e a Lagoa do Boqueirão da Ajuda com a Baia de Guanabara.
Em 1681, Garcia Rodrigues Paes descobriu um remanso no Rio Paraíba do Sul e em 1683 lá estabeleceu a Fazenda dos Garcias, onde iria originar a cidade de Paraíba do Sul. Próximo a essa região, na confluência dos rios Paraibuna e Piabanha com o Paraíba do Sul, teria surgido no século XVIII, a extensa região do sertão do Mar de Espanha, seguindo o curso do rio, talvez até próximo à Além Paraíba.Provavelmente teria recebido esse nome por alguma referência ou semelhança com a Lagoa do Boqueirão, no local da confluência dos rios. Durante o ciclo do ouro (1643 a 1763), Garcia Rodrigues Paes deu início à construção do Caminho Novo, em 1699, ligando Cava, no Rio Iguaçu (fundo da Baía de Guanabara) através da Serra dos Órgãos, passando por Paraíba do Sul, em direção às minas de ouro de Minas Gerais.
No Cais da Glória, no Rio de Janeiro, em 1771, foi estabelecida uma feira onde eram aportados ou conduzidos em lombos de burros, e comercializados, os diversos produtos comestíveis,

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