Políticas educacionais e a gestão escolar democrática

ARTIGO DE OPINIÃO POLÍTICAS EDUCACIONAIS E A GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA Maria Verônica Mendes Damascena Mestranda em Docência da Educação Brasileira pela Faculdade de Ciências humanas da Paraíba (SAPIENS/FACNORT). E-mail: [e-mail] Ao analisar o campo de atuação das políticas educacionais pode ser observado que é muito amplo, pois abrange desde a análise dos projetos governamentais no campo educativo ao funcionamento cotidiano das escolas, ou seja, tudo que se relaciona a educação diz respeito às políticas educacionais, sendo de suma importância para a organização e funcionamento da educação. Desse modo, a política educacional esta presente na gestão escolar democrática, pois se acredita que a escola (instituição) é um lugar político-cultural. Assim, uma gestão escolar democrática nos dias atuais, é um caminho a ser trilhado para que possamos nos aproximar do almejado para a formação de cidadãos críticos e participativos. O contexto educacional, o século XXI iniciou envolvido pela expressão „democracia‟, respectiva ao conceito de „participação nas decisões‟. A democracia institucionalizada, associada ao aprimoramento da eficiência e da qualidade da educação, tem sido uma poderosa força estimuladora do processo de mudanças na forma de gerir escolas no Brasil. A gestão escolar atravessa nos dias de hoje uma fase de muitas mudanças que se traduzem em diferentes medidas e têm por objetivos redefinir o conceito de escola e reforçar sua autonomia. Para Dourado (2001, p.18), “a democracia supõe a convivência e o diálogo entre pessoas que pensam de modo diferente e querem coisas distintas”. É possível encontrar também a diversidade e o conflito de interesses na escola. Esse fato ocorre porque a participação da comunidade escolar inclui diferentes atores, como os professores, especialistas, pais, alunos, funcionários e gestores da escola. A gestão escolar, sob a perspectiva democrática, tem características e exigências próprias. Suas particularidades