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1. A falta de investimento do governo, monopólio da iniciativa privada no setor turístico, falta de formação da população, preços elevados que preterem os nativos aos turistas e não-investimento nos atrativos turísticos culturais (como a Capitania das Artes) fazem do turismo no Rio Grande do Norte um caso de preocupação. A principal desvantagem que temos com o turismo é que o lucro obtido por meio dele não é reinvestido para melhorar o IDH da população potiguar. Observamos casos como o do Mirante de Mãe Luiza, a praia da redinha e a Pedra do Rosário, que, apesar de serem pontos turísticos com valores históricos importantíssimos, contam com uma presença de favelas e população marginalizada logo ao lado (favela de Mãe Luiza, bairro da Redinha e Ocidental de Baixo). O contraste é quase inevitável em nosso estado. O monopólio da iniciativa privada explora apenas pontos turísticos onde podem contar com comissões, como comércios. A elevação dos preços, por conta do setor turístico, fazem de Natal uma das capitais com custo de vida mais elevado. Encontramos também uma população extremamente desinformada, devido à falta de escolaridade presente.

2. Diversos são os pontos turísticos no interior do nosso estado. Para responder a questão, tomarei como base dois: A estátua de Santa Rita de Cássia (em Santa Cruz) e a barragem de Acari. Os dois pontos tem potenciais turísticos impressionantes, porém não há investimentos neles. Percebemos que os pontos turísticos do interior do nosso estado não são explorados, pois não há divulgação na capital. Muitos turistas que vêm para Natal são atraídos apenas pela praia, sem nem sequer saber que existem pontos mais interessantes no interior. A recém-construída estátua de Santa Rita de Cássia teve um grande investimento do governo, porém depois de seu lançamento as coisas estagnaram. Não se divulga e não se tem um plano de viagem ou uma empresa especializada no turismo da estátua, como temos com o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Outro