Política do reconhecimento

Isabel Cristina Landim Silva, nº USP: 7970339
Resenha do texto: A política do reconhecimento

Com a sociedade democrática, o reconhecimento valoriza a imagem no âmbito civil com relação à identidade, cedendo preferência para a dignidade. Isso acontece quando as comunidades estabelecem as desigualdades que estão diretamente ligadas à preferência.
A identidade tem sua importância fundamentada e reconhecida quando o agir de maneira correta se dá ao ouvir sua voz interior, o seu consciente. Com essa fidelidade de si mesmo é anexado um ideal de autenticidade, que por sua vez é apresentado como o modo original de ser; é uma idéia de ser verdadeiro, excluindo assim as alterações impostas pela sociedade.
A autenticidade difere os seres humanos um dos outros em relação ao significado moral de cada um. Mas essa idéia corre um perigo ao se deparar com a conformidade externa, entram em uma disputa da formação exterior com a identidade individual que coloca em risco a moralidade idealizada.
Nesta sociedade democrática há uma definição dos papéis que implica em uma identidade que generaliza as semelhanças, formando assim uma cultura, ou seja, uma identidade de exclusividade em grupo. A interação com as outras pessoas cria um vínculo entre identidade e o reconhecimento, a relação e o diálogo que contribuem para a construção da identidade que proporciona sentido para os próprios sentimentos e razões. Existe uma dependência da identidade para com a sociedade, tornando o reconhecimento uma tentativa de competição entre as identidades individuais.
A projeção de imagens e a criação de categorias podem distorcer a realidade e quando alguma atitude ou decisão é toma com relação a essas relevâncias pode ocorrer a chamada discriminação. Mas é através desses resultados que se forma uma política do reconhecimento igual, valorizando a compreensão da identidade e da autenticidade.
O reconhecimento traz para o âmbito individual e também para a esfera pública um papel importante para