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Fundação, Casa?

Em um relatório feito por entidades defensoras dos direitos humanos em unidades da Fundação Casa (antiga Febem), no trimestre de 2009, foi constatado vários problemas de infraestrutura e de violência corporal e psicológica contra os menores. Existe adolescentes com cortes na cabeça e no rosto, que teria acontecido após brigas com os funcionários, os adolescentes são colocados em "solitárias" que é feito de improviso embaixo de uma escada e existem relatos de que não há atendimento médico para os feridos.
As informações estão em um relatório de 70 páginas entregue para o governador e o secretário de justiça, o documento foi baseado em depoimentos dos menores. As entidades visitaram 12 unidades ligadas a três complexos (Raposo Tavares,
Vila Maria e Brás ), a Fundação Casa atende 6581 jovens em todo o Estado de São
Paulo.
Os piores casos são unidades Raposo Tavares e Vila Maria onde há falta de higiene e depredação nas instalações, os funcionários alegam que é pela falta de servidores e por isso não há como dar o devido atendimento aos jovens.Os adolescentes relatam que os guardas cantam uma musica quando entram nas unidades, "Grupo de apoio qual é a sua missão? Entrar na unidade pra quebrar ladrão/grupo de apoio qual é a sua missão, bater nos ladrão e derramar sangue no chão''. Em uma das unidades de acordo com os jovens os agentes quebraram televisores e rádios em vários internos, um deles tinha pontos na cabeça mal suturados. Em outra unidade um adolescente que estava com uma bolsa de colostomia disse que a demora e o atraso no atendimento lhe causava vários problemas e que algumas vezes teve que usar uma sacola plástica de supermercado para substituir a bolsa, outro com o braço quebrado disse que aconteceu quando
"choquinho e o chocão entraram na unidade", ele usava um pino no braço e não conseguia movimentar e sentia muitas dores e foi informado de que não haveria médico fisioterapeuta e não tinha o que fazer, em outro complexo Vila Maria, um