Polimero

CAPITULO 1. POLÍMEROS
Mesmo sem percebermos, praticamente tudo que não é feito de metal ou madeira, é feito de polímeros. Eles estão integrados tão bem em nossa sociedade que designamos um único nome para esse tipo de material: o plástico. O plástico em si, é um polímero artificial, contudo, também são encontrados na natureza, como: celulose, algodão, lã de carneiro e seda do bicho-da-seda.
O significado da palavra polímero, em grego, é “muitas unidades de repetição”. Dessa forma, a partir de ligações covalentes entre dezenas de milhares de monômeros (unidades) é formado um polímero, como por exemplo: a polimerização do etileno (monômero) gera o polietileno (polímero), ou ainda, a polimerização do uretano gera o poliuretano (CANEVAROLO, 2002 apud FIGUEIREDO; AGOPYAN, 2006, p.4).
Porém, nesse universo dos plásticos, cada polímero se diferencia um do outro pelas suas características, modo de produção e aplicação (função). A partir dessas denominações, os plásticos podem ser divididos em duas categorias: os de uso geral e os de uso especial. Os de uso geral são mais facilmente encontrados e produzidos, como: polietileno, polipropileno, poliestireno e o PET grau garrafa, possuindo características bem limitadas em comparação com os plásticos de uso especial, que possuem formulações especificam tanto quanto sua aplicação e um alto desempenho, como: poli(tetrafluoro-etileno) (PTFE) conhecido como Teflon, polímeros cristais – líquidos (LCP), poli(éter-cetona), polietersulfona (PSU) entre outros, que possuem um custo de produção bem superior do que o de uso geral (WIEBECK; HARADA, 2005, p.19).
Os plásticos de uso geral ainda podem ser divididos naqueles que são termorrígidos e termoplásticos. O termo termorrígido designa polímeros que uma vez moldados não podem ser fundidos e remodelados novamente, portanto não são recicláveis mecanicamente, como por exemplo: poliuretanos (PU) e poliacetato de Etileno Vinil (EVA), resinas poliésteres, resinas fenólicas, resinas epóxi e