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A Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela investigação do acidente aéreo informou nesta sexta (15) que já foram extraídas e analisadas por quatro técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) as duas horas de áudio da caixa-preta do jato que conduzia o ex-governador pernambucano para o litoral paulista. Segundo a FAB, a gravação da caixa-preta do avião com prefixo PR-AFA não é do voo de Campos.
Em nota, a Força Aérea afirma que, até o momento, não é possível determinar a data dos diálogos registrados na caixa-preta encontrada em Santos, em razão de o equipamento não arquivar esse tipo de informação.
“As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação”, informou o comunicado da FAB.
Além da caixa-preta da aeronave, a Força Aérea disse que investigará alguns fatores relacionados aos pilotos do jato em que estava Eduardo Campos, como se eles haviam voado por mais horas seguidas do que a lei permite, documentação, exames recentes que foram apresentados. Além disso, durante a Investigação de Acidente Aéreo serão ouvidos familiares dos pilotos para apurar se os profissionais passavam por problemas pessoais.
Um dos pilotos era do Paraná
Um dos pilotos do avião Marcos Martins, tinha cerca de 20 anos de experiência, e era nascido em Cruzeiro do Oeste, no norte do estado. Conforme o pai dele, José Fontes Martins, o filho trabalhava havia pouco tempo com Eduardo Campos e tinha bastante experiência internacional.
"Ele tinha muitas horas de voo, nunca tinha tido nenhum problema. Era um piloto com muita, muita habilidade. Voava muito para o continente africano. Era frequente. Estamos meio sem entender ainda. Até agora, só estou sabendo as notícias pelo que passou na TV. Não sei o que dizer", disse o pai.
O corpo de Marcos Martins será velado em Maringá, de acordo com a família. Os pais do piloto estão em São Paulo aguardando a liberação do corpo, o que deve