Pol Ticas P Blicas Transversais Em Quest Es Intergeracionais E Ra A Empoderamento Da Juventude Negra Pelos Mecanismos De Participa O Social E Pol Ticas Afirmativas Nos Ltimos 12 Anos

Pré projeto proposto por: Wescrey Portes Pereira

Políticas públicas transversais em questões Intergeracionais e raça: Empoderamento da juventude negra pelos mecanismos de participação social.

1. INTRODUÇÃO
1.1 Identificação do tema e delimitação do problema e do objeto de pesquisa

A Juventude durante anos foi compreendida como uma fase de transição da vida, sobretudo em análises psicossociais. A partir da consolidação da Política Nacional de Juventude no Governo Lula, a Juventude passa a ser compreendida enquanto segmento social, e estratégico pelo Estado. Logo, há uma investida em produzir políticas públicas por ambito do governo e de reinvidicação dos movimentos civis organizados. O processo de construção de politicas publicas para juventude surge no Brasil no ano de 2005 com a criação da Secretaria Nacional de Juventude - SNJ e do Conselho Nacional de Juventude - CONJUVE, que coordenam a Politica Nacional de Juventude. Neste últimos anos politicas públicas para juventude foram implementadas de formas transversais, como exemplos: Projovem, Pronasci, Prouni, Praças da Juventude, Pronaf Jovem, Bolsa Atleta, Brasil Alfabetizado, Protejo, Bolsa Família, Ciências Sem Fronteiras, Escola Aberta, Cultura Viva, Segundo Tempo, Projeto Rondon, Soldado Cidadão, Juventude e Meio Ambiente e Pronatec , entre outros. Com os avanços, e as proposições que o Governo Federal ao longo dos 12 anos, percebe-se que é um segmento plural, com isso passa-se a entender Juventude por Juventude“s”. Entendendo que as mais diversas dinâmicas, questões e especificidades atravessam o segmento e que políticas precisam ser pensadas interseccionalizando gênero, raça, diversidade sexual, classe social e territorialidades. Ou seja, não necessitava-se só de políticas universais, mas também e sobretudo de políticas afirmativas para empoderamento de segmentos marginalizados, invisibilzados pela ótica do poder público, como a juventude negra, principalmente e majoritariamente moradora de