poesias em soneto
Quase Todo o corpo grelhado…
Alarma a contenção disfarçada...
Da morena tresmalhada fadigada.
Corpo grelhado...marcas no corpo imundo!
A margem violência homem-mulher...
Mulher-homem...tudo de mal querer.
Olhos rochosos...evasão ao género.
Olhos rochosos exóticos...Ah ! longo tiroteiro!
E, mas ó, longe de perder a noção do pior...
Este não evita...supermacia do homem...
E, porém como homem que é homem.
Esta mulher de flór-rocho como um tecto falso...
Ao pisá-la detona-se como a ramagem que abana...
A razão da culpa no periodo indefeso...
O quanto ser a vítima da culpa eterna.
In sonnetos do realismo
De Matola Calvino. Felizardo
07/12/11
O ASFALTO...
Fazer assegurar o santo coração...
Na alma serena que habita no vácuo.
Tal para nós e o meio...longe do recuo...
Ode ! são almas que pairam na atração...
Cinzenta-preta rodovia alcatroada.
Fazer dormir o corpo em pleno lazer enfernar-me-à.
Ai de mim...a alma suave abandonar-me-à.
No interior do onibus na base da estrada.
Viajar, adejar , sorrir, rir, mirrar... o lazer da devoção.
Chamar a vida na emoção...vector de todos nos.
Ah...o contraverso disto, é o luto no meio da emoção.
O sangue no carpete cinzento-preto...
Torna-me sórdido no percurso longo da passagem.
Inspirar fundo, o coração vai latejando na ultrapassagem.
In sonnetos do realismo
De Matola Calvino. Felizardo
07/12/11
IRRIDESCENTE
Sonhar muito...vou sonhando...
Mentores que se acham donos e fazedores...
São por mérito iluministas criadores...!
Pois oh? O mundo não tem dono ao todo.
Gritar, chorar, por-se em ruga nao divide o cenário!
Ó, santo, meu cenário emfarpado...ja se sabe!
O quanto esta gente iriquieta não cabe...
Nem se quer por contestar...pecado do santo velório.
Existir no mundo,cheio de inglórias...
Tao sórdido e enfernal jogar o fogo nas almas!
Pensar assim...lograr