PMA Em Portugal
No nosso país, o primeiro processo de FIV foi efectuado no Hospital de Santa Maria/ Faculdade de Medicina de Lisboa, em Julho de 1985, acabando por nascer em Fevereiro de 1986 a primeira criança portuguesa cuja fecundação ocorreu através deste processo. Este tratou-se do acontecimento mais marcante no sentido da evolução desta área em Portugal, contudo, os primeiros paços deram-se em Maio do mesmo ano, com o primeiro processo de inseminação artificial intra-uterina ocurrido na Faculdade de Medicina do Porto, processo que não foi tão paragmático por ser cientificamente mais simples. Após estes avanços e a instauração dos processos de PMA como mais um conjunto util de processos médicos, seguiu-se a introdução de variantes, como a Transferência Intra-tubária de Gâmetas (GIFT) em 1986, entre outras. Iniciou-se também a utilização de processos de criopreservação de embriões e a Microinjecção Intracitoplasmática de Espermatozóides (ICSI), na Maternidade Dr. Alfredo da Costa, em 1990.
Com o decorrer dos tempos alguns processos foram praticamente abandonados e outros, mais eficazes, adotados, tal como novos processo de análise. Um desses processos é o Diagnóstico Genético Pré-Implantação, que foi efectuado pela primeira vez em Portugal na Faculdade de Medicina do Porto, em 1998 e que trás enúmeros benefícios para os casais que sofrem deste problema.
De acordo com os últimos dados disponíveis, em 2005 o número de crianças originadas em tratamentos com PMA representou cerca de 1% do total de crianças nascidas em Portugal, o que demonstra uma maior procura pela parte dos casais com dificuldades na procriação, o que prova também o ótimo esforço realizado na divulgação destes processos ao longo dos anos, bem como o bom trabalho realizado pelos tecnicos que se esforçam sempre no sentido de obter os melhores resultados. Sendo assim, neste momento e no que diz respeito a esta área, é possivel afirmar que Portugal se encontra bem