Platão

Paola pavanello

A CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DE PLATÃO

INTRODUÇÃO: Este trabalho sobre filósofo Platão, tem como objetivo uma breve exposição de suas obras, teorias e pensamentos, a fim de complementar e aprofundar os assuntos sobre o filósofo já estudados em sala e também a fim de completar a nota do bimestre.

DESENVOLVIMENTO: O filósofo Platão natural de Atenas, viveu aproximadamente no período de 428/427 a.C. – 348/347 a.C. Uma das notórias características em seus livros é que ele critica a escrita e dá privilégio, portanto, à oralidade que era a principal atividade na época até então vivida. Essa oralidade de Platão pertence deste modo, às doutrinas não escritas. O modelo interpretativo tradicional das obras do filósofo foi estabelecido por Schleiermacher, consistindo em: a) O texto escrito é a expressão mais plena e significativa do pensamento do seu autor; b) Todos os escritos de Platão, considerados autênticos, chegam até nós praticamente intactos; c) É possível extrair com segurança de todos os seus escritos à nossa disposição todo seu pensamento; Contudo, o filósofo Nietzsche critica esse modelo interpretativo, e estudos mais recentes demonstraram que ele tinha razão, pois, esses critérios tradicionais entram em contradição com os autotestemunhos do Fedro, onde Platão diz que o filósofo não consigna por escrito as coisas de “maior valor” (REALE, 2007. Pg. 15), essas que tornam um homem filósofo, confirmando essa afirmação na carta VII. Esses escritos de Platão explicam com maior exatidão como os escritos são limitados, pelo fato de não poderem comunicar ao leitor coisas essenciais, assim tanto no ponto de vista do método quanto também do conteúdo. (REALE, 2007. Pg. 13). O raciocínio de Platão em relação à oralidade se desdobra da seguinte maneira: a) A escritura não aumenta o saber dos homens, mas aumenta a aparência do saber (opinião), não fortalece a memória, apenas oferece meios para relembrar coisas já sabidas,