plantas: diferenças de mono e dico

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
MORFOLOGIA DE FANERÓGAMAS
AMANDA MACHADO NUNES E SILVA RESUMO DA EVOLUÇÃO DAS ANGIOSPERMAS As Angiospermas são plantas vasculares, fanerógamas, possuem frutos, raízes, caules e folhas, e também independem de água para a reprodução. Esse grupo se caracteriza pela presença de frutos envolvendo as sementes, como uma forma de proteção para a semente. São muito abundantes na Terra e representam o grupo de maior diversidade entre as plantas terrestres, com mais de 250.000 espécies ocupando os mais diversos ambientes.
Os mais antigos fósseis de angiospermas incluem flores e pólen, são do Cretáceo inferior, cerca de 130 milhões de anos atrás. As plantas com flores se tornaram dominantes em todo o mundo há 80/90 milhões de anos. Acredita-se que as mais prováveis causas de tal sucesso são as várias adaptações para a resistência à seca, como a evolução do hábito decíduo, e também a evolução de mecanismos especializados de polinização e dispersão. Quando os continentes do hemisfério sul estavam interligados, formando o Gondwana, que se separou gradativamente ao longo das eras, ocorreu a diversificação primária das angiospermas. Através de estudos, por meio de analises filogenéticas, concluiu-se que as plantas com sementes mais próximas das angiospermas são as Bennettitales e as Gnetophyta.
As angiospermas são subdivididas em: liliopsida (monocotiledôneas), representado cerca de 22% das angiospermas vivas e as magnoliopsida (dicotiledôneas), cerca de 75% das espécies de angiospermas, e as 3% restantes são representados pela magnoliídeas, que são aquelas com características mais primitivas, entretanto esse último tem sido tradicionalmente agrupado com as magnoliopsida. As magnoliídeas lenhosas possuem flores bissexuais, grandes e robustas, na maioria das vezes com numerosas peças florais, dispostas em espiral, já as magnoliídeas paleoervas, possuem flores unissexuais e com poucas peças florais. Tais grupos possuem pólen