Planodefogo

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16 - PLANO DE FOGO :

Um Plano de Fogo, para ficar bem caracterizado, precisa indicar os valores do afastamento, espaçamento, altura da bancada, sub-furação(se houver), inclinação dos furos (com estes dados fica definida a profundidade de furação), diâmetro da furação, disposição dos furos (se em uma fileira ou mais), quantidade aproximada de furos em cada fogo, tipo de explosivo (diâmetro, comprimento, velocidade de detonação e densidade), peso de explosivo em cada furo (com isto ficam caracterizados a altura da coluna de explosivo e do tampão), razão de carregamento, dada em Kg/m3 ou g/ton., tipo de acessório usado ( no caso de espoletas elétricas, qual o comprimento dos fios e quais as esperas usadas) , seqüência de detonação dos furos, esquema de ligação das espoletas ou do cordel detonante (se for o caso), linha de tiro (comprimento) , fonte de energia elétrica, além de outros dados, eventualmente, necessários.

16.1 - ALTURA DA BANCADA:

É determinada tendo em vista as condições gerais da extração de rocha e o tipo de equipamento de perfuração, o qual é escolhida, principalmente, conforme o nível de produção desejada.

Quanto maior a altura dos bancos, maior o desvio da parte do fundo do furo, o qual, se ultrapassar a 10% do afastamento começa a prejudicar sensivelmente o rendimento da detonação.

Também o custo do metro perfurado aumenta com a profundidade da furação. A altura, as vezes, fica limitada pela estabilidade da rocha. Por outro lado, uma altura muito pequena diminui o aproveitamento do explosivo devido a maior proporção do furo ser utilizada como tampão e diminui um pouco o rendimento do serviço de carregamento.
Os furos verticais são os mais utilizados porque são os mais simples de realizar. No entanto, os furos inclinados são os mais adequados, por diversos motivos: Os furos inclinados aumentam a fragmentação na parte correspondente ao tampão e dão melhor estabilidade à face da bancada, arrancam melhor o pé, diminuem a ultra-quebra

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