Plano real

O país estava uma crise política e com a economia danificada, não havia a menor perspectiva entre a população de que houvesse qualquer diminuição na inflação de preços. Em 1992 a inflação acumulada em 12 meses estava em 1.119%. Em 1991, ela havia sido de 472%. Em 1990, de 1.621%. O plano real teve como principal objetivo controlar a inflação e começou a ser implantado em 1993, tendo como último passo, em julho de 1994, a troca da moeda pelo real. Em 1993 foi feito cortes profundos no orçamento, renegociação das dívidas de Estados e Municípios, reorganização contábil do Tesouro e Banco Central e renegociação da dívida externa com bancos estrangeiros, porém Não foi suficiente para conter a inflação, Um exemplo da hiperinflação é que ela contrai a estrutura de produção da economia, o que a deixa menos produtiva, ela sendo menos produtiva significa menos produtos no mercado em relação à demanda, o que causa um acentuado aumento da oferta monetária e por fim em preços maiores. Antes disse alguns planos foram implantados para tentar controlar essa inflação como : em 1986 o Plano Cruzado, criado pelo governo do presidente José Sarney, trocando o cruzeiro pelo cruzado e congelando salários. A inflação no ano foi de 79,66% pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Em 1990 – Logo após a posse do presidente Fernando Collor, é anunciado O Plano Collor, para tentar conter a hiperinflação. Foram congelados os bens privados e o cruzado novo foi substituído pelo cruzeiro. A inflação continuou em patamares elevados, a 1.620,97%, pelo IPCA. O problema maior foi que o governo congelava os preços, mas continuava imprimindo dinheiro impavidamente, o que significa burocratas restringiam a oferta, mas estimulavam a demanda, também à arrecadação tributária não era suficiente para cobrir as despesas. Como consequência, o governo apenas ordenava ao Banco Central que imprimisse o dinheiro necessário para fazer frente às despesas e ao final de cada plano, a inflação de