Planejamento estrategico

Artigos - Gestão Social
Escrito por Maria do Socorro Aquino Custódio˟ Introdução A hierarquização e centralização das ações em diversos âmbitos nos setores público e privado (dado a experiência que obtive nos dois) – cuidado com os conceitos de público e privado, ainda vinculados a percepção institucional de governo e empresa, ainda são responsáveis pela estagnação de muitos projetos e programas, mas, como pior resultado, acirram a exclusão social à medida em que se distanciam, cada vez mais, dos interesses dos atores sociais.
Em diversas esferas do governo federal brasileiro ainda é possível constatar a prática imediatista para solucionar as demandas espontâneas, aniquilando qualquer possibilidade de planejamento de ações, diante da necessidade de apresentar resultados. Com a ascensão da globalização e, conseqüentemente, o acirramento do processo de terceirização e privatização de vários serviços públicos, o tempo de produção tem exigido a apresentação de produtos, sem que estes tenham seguido uma estratégia visando a solução dos problemas apresentados, ou mesmo a apresentação de ações futuras para a consolidação de determinado projeto, atendendo, assim, aos interesses do público.
O surgimento do Planejamento Estratégico como alternativa aos problemas está possibilitando o surgimento de soluções contra o desperdício de tempo, de recursos humanos e materiais, e vislumbrando uma nova forma de atuação, mais propositiva. O processo de planejamento O taylorismo e o fordismo mudaram completamente a forma de produção capitalista fragmentada para a produção em série, com um planejamento sistemático do processo de trabalho para adaptar o homem a esse processo. O controle das unidades de serviços era hierarquizado e o saber era prioridade do poder gerencial e não dos trabalhadores.
A Segunda Guerra Mundial exigiu a coordenação das ações por programas, centralizando decisões, o que já vinha sendo feito no governo soviético. Nesta época, surge