Picologia do esporte

UNIP - Universidade Paulista

Trabalho de Psicopatologia
Nunca lhe prometi um jardim de rosas

O livro relata o cotidiano de Deborah, uma pessoa diagnosticada com esquizofrenia que após seu internamento em um hospital psiquiátrico começa ter sessões com a Dra. Fried que a faz lembrar-se de seu passado a fim de entender e compreender os reais motivos de sua estadia naquele local. Seus graves problemas começam aos cinco anos quando precisa fazer uma cirurgia para retirar um tumor localizado no sistema urinário. Sentia nojo se si própria, vergonha do que aconteceu e do “mal que o mundo lhe fez”, pois se sentia violentada sexualmente com o consentimento daqueles que deveriam protegê-la, sua família, que, aliás, também era problema, afinal nunca souberam lidar com as dificuldades que ela apresentava, seu pai sempre submisso à sua mãe que por sua vez tentava controlar tudo que podia na vida da filha para que ela fosse aceita no mundo, nem mesmo quando tentou jogar sua irmã mais nova pela janela foi corrigida da maneira que deveria. Tudo era imaginado como se como passar dos anos aquilo fosse esquecido. E como se não bastassem todos estes conflitos familiares ela era odiada por seus amigos e vizinhos por ter origem judia. Com o passar dos anos Déborah começou dar sinais de que precisava de maior atenção de seus pais. A doença começa então a fazer parte de sua vida, e isso fica claro quando relata para “Doutôra” que sempre fora mal interpretada por seus professores, seus colegas distanciavam-se ao passo que ela demonstrava ser tão diferente de todos, havendo casos em que outras crianças a prejudicavam e casos em que seus medos, delírios e insegurança faziam o mesmo. Vozes surgiam em seus ouvidos dizendo “você não é igual a eles, você é diferente”. Seria sua mente criando autoproteção, ou aquelas vozes realmente existiam? Ela não podia dizer, ou melhor, ninguém podia. A psiquiatria foi sua melhor saída, mas