philips

Philips

A teoria contingencial veio para preencher as lacunas deixadas pelas teorias clássicas ao discorrer sobre diversos fatores estruturais que incidem sobre as organizações como métodos, tamanho, incertezas e tecnologia e que não há uma única estratégia organizacional que seja vastamente efetiva para todas.
Contudo um dos casos mais recentes e famosos de implementação da teoria da contingência foi o da unidade europeia da Philips, a última grande produtora de televisores da Europa, Fundada em 1949, por muitos anos a unidade de aparelhos de TV foi um dos carros-chefe da companhia, que vinha registrando constantes prejuízos nos últimos anos por conta da “concorrência predatória” de marcas asiáticas como as sul-coreanas LG e Samsung e à japonesa Sony, que oferecem seus produtos ao mercado “por preço de custo”,tal situação teve origem com uma reestruturação iniciada pelo Japão, a partir dos anos 70, e acompanhada pelos Tigres Asiáticos, bloco do extremo oriente que conduziram uma expansão e direcionamento das suas indústrias para o mercado de produtos eletrônicos voltados para a exportação, conseguindo atingir preços muito a baixo do que o praticado anteriormente. Tal acontecimento gerou uma mudança no cenário mundial ao longo das últimas quatro décadas, pois esses novos entrantes competiam diretamente com grandes empresas já estabelecidas no mercado, acarretando alterações tecnológicas rapidamente, utilizando táticas agressivas de atração de capital estrangeiro como a isenção de impostos e diminuindo os custos devido à mão de obra abundante e baratíssima.
A Philips venderá o braço fabricante de televisores para a chinesa TPV (que já possui marcas como AOC) em um acordo de joint venture, ambas as empresas terão controle, com 30% das ações sendo da própria companhia holandesa e 70% da companhia chinesa. Nos termos do acordo, a TPV será responsável por desenhar, produzir, distribuir e comercializar aparelhos de televisão com a marca holandesa em todo o mundo,