Philippe Aries

394 palavras 2 páginas
RESENHA
De acordo com o texto de Philip Arie até por volta do século XII, a arte medieval desconhecia a infância ou não tentava representa-la.
O documentário começa com a infância junto a uma ideia de descobertas, e passa a determinar quando ela pode brincar e ir a escola sem deixar de ser criança.
O documentário mostra a triste realidade do alto índice de mortalidade infantil com algumas mães relatando a perda de muitos filhos devido ás precárias condições de vida e até chegam a se confundir sem saber quantos morreram e quantos ficaram. Essas mães acreditavam que Deus deixava somente as crianças que elas conseguiam cuidar e tinham esperança que as que ficavam iriam crescer e ajudar no sustento da família. Elas demostram uma naturalidade tão grande em falar da perda de seus filhos que nos chocam assim como as palavras de Montaigne: “Perdi dois ou três filhos pequenos, não sem tristeza, mas sem desespero”.
O documentário mostra também o trabalho infantil e a diferença no modo de vida de crianças de classes sociais diferentes que todas levam vida de adultos. As crianças de classe baixa têm de trabalhar para ajudar no sustento de suas famílias em vez de brincar e até estudar e por isso são levadas a pensar e a agir como adultos. E as crianças de classe mais elevadas por terem atividades em excesso são cheias de compromisso com hora marcada. Ao mesmo tempo em que gostariam de ter mais tempo para brincar, acreditam que é necessário aprender para ser um profissional mais tarde.
O que mais impressiona é que as crianças têm plena consciência de que não vivem como criança e por isso elas próprias mencionam a tristeza que sentem por não poder brincar e estudar independentes das classes sociais.
Acredito que na sociedade brasileira atual, apesar de já ser definido o que é ser criança, não é o que vivenciamos verdadeiramente, pois nem sempre a criança tem o direito de ser criança seja por causa da exclusão social ou pela exploração do trabalho e até mesmo pela exposição

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