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Baseada no Guia teórico-prático “Como realizar una Acción Directa Noviolenta y no sucumbir en el intento”, publicado em Julho de 2010 pela Assembleia
Antimilitarista de Madrid, Grupo Antimilitarista Carabanchel.

Como realizar uma ADNV
Antes

A preparação de uma ADNV depende muito da acção concreta que se pretenda realizar. A preparação não é igual se somos cem pessoas dispostas a bloquear uma cerimónia importante num ministério ou se somos cinco e queremos ocupar um parque no nosso bairro. Se não tens nenhuma experiência na realização de ADNV recomendamos-te que assistas a alguma oficina de formação em não-violência. Estas também são frequentemente utilizadas na fase de preparação de uma ADNV, pois ajudam a estudar e, consequentemente, a prever as respostas dos seus protagonistas (activistas, polícia, população…) contribuindo para um melhor conhecimento da acção, da sua técnica, e das suas consequências.

Análise da situação

Antes de começar a preparar qualquer acção directa ou campanha não violenta, é conveniente fazer uma análise da situação política, social, económica, etc. de modo a fazer uma descrição completa do problema e do seu contexto e assim, situar a acção ou campanha o mais próximo possível da realidade.
As possibilidades de a mudar serão tão maiores quanto melhor for feito este trabalho. Esta prioridade pode parecer uma perda de tempo, mas os frutos deste trabalho colhem-se a longo prazo, em benefícios como a coesão de grupo, visto que este realizou uma análise comum e partilha de objectivos e meios. Muitas vezes, as conclusões desta análise parecem evidentes e portanto, desnecessária a sua elaboração, mas a experiência ensinou-nos que há sempre muitas interpretações pessoais diferentes de dada situação e que há que colocá-las em cima da mesa desde o primeiro momento para evitar que, mais tarde e em ocasiões importantes, sejam causadoras de problemas e mal-entendidos.
É muito importante que