Perda Auditiva em Músicos
Convivemos diariamente expostos a diversos tipos de situações ou atividades que propagam determinados níveis de pressão sonora nos diferentes meios, e em alguns casos, pressões que são incômodas a nossos ouvidos: os ruídos.
Por esse motivo, através de estudos científicos e diversas análises realizadas por profissionais que buscam melhorias para o bem estar e saúde da população trabalhadora brasileira (para efeito dessa matéria, a saúde auditiva), e também através da preocupação surgida na década de 70 por governantes e órgãos de poder públicos, criou-se as Normas Regulamentadoras (NR), na qual ficara estabelecido um limiar ao qual o trabalhador pode ficar exposto a um determinado nível de pressão sonora sem agravantes a sua audição.
Para a confecção desse estudo, falaremos de uma classe de profissionais que dependem tão somente de uma perfeita audição para execução das suas atividades, e que por esse motivo também são os mais tendenciosos a adquirir possíveis sequelas decorrentes de altos níveis de pressão sonora. São eles músicos e instrumentistas profissionais.
Ruído.
O ruído em si pode ser conceituado de três maneiras diferentes: a primeira conceituação é física, onde é definido como uma variação de pressão sonora sob a forma de ondas mecânicas que não apresentam relações entre si; a segunda conceituação é subjetiva, onde se pode entender que o ruído é simplesmente àquele som indesejado; e a terceira conceituação é vista do ponto da higiene ocupacional, onde o ruído é um fenômeno físico vibratório com características indefinidas de variações de pressão em função da frequência, onde sofre alterações em sua forma e variações através do tempo e espaço (no caso, ar). Para parâmetros musicais, os dados técnicos levantados pelas pesquisas elaboradas definem que os profissionais que exercem suas atividades em ambientes abertos sofrem menos influências relativas a ruídos do que àqueles que estão em locais fechados, devido ao espaço pelo qual o som