pena de morte

Atualmente poucos países tem em seu ordenamento Politico-Jurídico a pena de morte como um mecanismo contra a criminalidade, embora seja a pena mais severa que o Estado pode impor a alguém que cometa determinado crime ela não tem se mostrado uma pena eficaz no que tange a prevenção dos crimes, pois essa é a finalidade primordial que o estado almeja atingir quando apena alguém neste sentido. A pena de morte é uma punição extrema, degradante e desumana. Viola o direito à vida que o maior bem que a pessoa possuí, qualquer que seja o método de execução utilizado como eletrocussão, enforcamento, câmara de gás, decapitação, apedrejamento ou injeção letal. A pena de morte constitui-se como uma forma de punição violenta que não deveria ter lugar no sistema de justiça atual, mas que é adotado por vários países como Estados Unidos, lêmem, Irá, entre outros. No Brasil há muito se fala sobre a utilização da pena de morte como mecanismo para combater a criminalidade, os estudiosos que defendem a pena de morte alegam que esta previne a criminalidade. Contudo, não existe qualquer prova de que este método seja mais eficaz na redução do crime do que outras punições severas. A pena de morte é irrevogável e, tendo em conta que o sistema de justiça está sujeito ao preconceito e ao erro humano, o risco de se executar uma pessoa inocente está sempre presente. Abolir a pena de morte é reconhecer que esta faz parte de uma política pública destrutiva que não tem como se encaixar na atual sociedade em que vivemos, pois não vivemos mais em uma época onde a Lei de Talião prevalecia com o seu jargão “Olho por Olho e Dente por Dente”. A pena de morte dá uma resposta superficial ao sofrimento das famílias das vítimas de homicídio e estende esse sofrimento aos entes queridos do prisioneiro condenado. Para, além disso, desperdiça recursos que poderiam serem melhores aproveitados na luta contra a