"Pela mão de Alice"

O texto a seguir, é baseado em parte da obra Pela Mão de Alice - O social e o político na pós-modernidade do autor Boaventura de Sousa Santos, onde como o próprio título lhe é sugestivo, expõe de forma acentuada a vida social e política pós-moderna. Em especial, neste fragmento da obra chamado: Da ideia de universidade à universidade de ideias, visa colocar em evidência as funções, erros e acertos que são cabíveis aos centros de formações acadêmicas, ou seja, os expondo na sua forma mais ampla.

PELA MÃO DE ALICE O SOCIAL E O POLÍTICO NA POS-MODERNIDADE
DA IDEIA DE UNIVERSIDADE À UNIVERSIDADE DE IDEIAS

O pontapé inicial, parte da importância da universidade em âmbito social, ou seja, desde o momento em que pessoas ingressam em cursos formadores, passam a ser vistas como “cidadão modelo” e junto à bagagem vem a cobrança por resultados satisfatórios por parte da família e da sociedade, que mantêm a capacitação desses indivíduos. A partir disso, nascem as contradições como por exemplo: a procura por um grande numero de pessoas qualificadas para o mercado de trabalho e em contrapartida, a restrição financeira por parte do investidor - Estado.

A partir disso, surgem outras divergências como por exemplo, o fato de que universidades não têm suporte suficiente para suprir as cobranças tanto estatais, quanto sociais. As importantes transformações vêm sendo feitas em pequenas parte e lentamente, no que muitas vezes tem como finalidade a perda gradativa de estímulo por parte de estudantes e professores e por consequência, uma dificultosa e má formação.

A universidade não é apenas uma máquina que cria outras máquinas condicionadas a reproduzir o que lhes é programado, sem discutir, argumentar, pesquisar sobre determinados assuntos. Devendo ser uma instituição formadora de conhecimento, ideias originais, pesquisadores, seres racionais sem “perder a alma”, o filósofo e psiquiatra alemão Karl Jaspers define de forma sensata a universidade : é o lugar onde por