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Com a ausência de uma definição de total abrangência pode-se ter um maior entendimento sobre SAD através do seu histórico. De acordo com Keen e Scott Morton (1978), os conceitos de apoio à tomada de decisão envolvem duas grandes áreas de pesquisa: o estudo teórico da tomada de decisões nas organizações, realizado no Instituto de Tecnologia de Carnegie no fim dos anos 50 e início dos anos 60, e os trabalhos técnicos em sistemas computacionais interativos, realizados pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) nos anos 60.
É considerado que o conceito de SAD tornou-se uma área de pesquisa em meados dos anos 70, sendo estudado intensamente antes do início dos anos 80. Em meados e final dos anos 80, iniciou o estudo dos sistemas de informação executiva (EIS), sistemas de apoio à decisão em grupo (GDSS) e sistemas de apoio à decisão organizacionais (ODSS) envolvendo um único usuário e o SAD orientado à modelagem.
No início dos anos 90, começaram a surgir a partir do SAD os conceitos de data warehouse e processamento analítico on-line (OLAP). Com a virada do milênio aproximando, novas aplicações analíticas baseadas na web foram introduzidas. É claro que SAD pertence a um ambiente com fundamentos multidisciplinares, incluindo (mas não exclusivamente) pesquisas de banco de dados, inteligência artificial, interação homem-máquina, métodos de simulação, engenharia de software e telecomunicações.
SAD também tem uma conexão com o paradigma de interface do hipertexto. Ambos os sistemas PROMIS (para tomada de decisões médicas) da Universidade de Vermont e ZOG/KMS de Carnegie (para tomada de decisões militares e comerciais) eram sistemas de apoio à decisão com o maior aprofundamento de pesquisa em interface com o usuário. Além disso, apesar das pesquisas com hipertextos ter geralmente sido concentradas com a sobrecarga da informação, certas pesquisas, como a de Douglas Engelbart, tem tido o foco de auxiliar tomadores de decisão em