Pedagogia

FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE BELO HORIZONTE
PEDAGOGIA
Thaís Regina Ferreira da Penha
O Golem: o que você deveria saber sobre ciência
Conhecimento comestível
Belo Horizonte
Maio /2014
RESENHA
Esse capítulo tem como objetivo a apresentar experimentos da transferência química da memória. A experiência que foi construída ao longo da vida, que podemos chamar de sabedoria, neste caso poderia ser transferida a uma pessoa que iria então adquiri-la sem precisar passar pela experiência. Neste caso seria possível decorar As Obras Completas de Shakespeare somente tomando um comprimido.
O capítulo Conhecimento Comestível é dividido nos seguintes subtítulos: Vermes e Mamíferos. Os autores Harry Collins e Trevor Pinch mostram os experimentos realizados por James V. McConnel e Georges Ungar entre o final dos anos 1950 e início dos anos 1970. Estes alegavam ser possível a transferência da memória e fizeram testes em vermes e ratos acreditando que as lembranças são armazenadas em substâncias químicas.
Ao tratar do tema Vermes, os autores mostram experimentos realizados por McConnel feitos em planárias, que é um tipo de verme de corpo achatado. O experimento fazia com que as planárias aprendessem a associar a luz ao choque e passavam a curvar o corpo quando eram iluminadas independentemente da intensidade da descarga elétrica que recebiam. Em meados dos anos 1950, McConnel descobriu que o treinamento estava distribuído por todo o corpo do verme e não no cérebro, sugerindo que o treinamento poderia estar estocado quimicamente. Como alguns vermes são canibais, o pesquisador então triturou parte de vermes treinados e alimentou vermes não treinados. Estes apresentavam experiência de responder a luz uma vez e meia maior do que os vermes não treinados. Este resultado foi o que impulsionou a pesquisa sobre transferência química de memória.
Contudo, os resultados obtidos pelos experimentos geraram controvérsia, pois os críticos insinuavam que os vermes não estavam