pedagogia

Escola-forte e algumas elucubrações
Tio Patinhas e sua caixa-forte: essa é a primeira imagem que me aparece quando ouço alguém dizer “escola-forte”. Esquisitices a parte, pergunto-me quando o uso do hífen passou a ser necessário para ligar as palavras escola e forte? Por que viraram uma palavra composta?
172171725Contudo não me deterei em responder a essa questão, me darei o direito a devanear. O primeiro sentimento ao ouvir essa palavra composta é de rejeição, porque me remete: a necessidade de segurança máxima para se proteger do eminente ataque dos irmãos Metralhas, ao acúmulo sem qualquer fim e ao mergulho solitário na superfície dura e fria do mar de moedas. Analogamente a escola-forte também precisaria de alta proteção dos vários possíveis ataques, acúmulos de todos os tipos e sem qualquer propósito, e buscas solitárias. Quadrinhos de terror.
Um segundo sentimento surge quando me lembro da satisfação do Tio Patinhas olhando e limpando a moeda número 1 e identifico-me: essa sim deve ser bem cuidada, lá está a história do sujeito e essa merece ser guardada.
A segunda imagem que me aparece quando ouço escola-forte é o homem-bombado que investe nos bíceps e tríceps, esquecendo das pernas que ficam fininhas, coitadinhas.
17145-3175 Uma escola-forte (aderi a moda do hífen) precisa cuidar das bases, da história, da cultura. Parece que o marombeiro não sabe, mas aparência é tudo, então não vale só olhar para os membros superiores, certo?
Escola-forte, então, é aquela que sabe cuidar das suas bases, ensinando a cultura literária, artística, científica e histórica para seu alunado de forma que aprendam e não simplesmente memorizem, estimulando o pensamento para que não se conformem com as injustiças e se sintam aptos para resolver os problemas, valorizando as relações interpessoais e a cooperação, mas principalmente incentive o gosto pelo conhecimento e o desejo de aprender. Enfim uma escola-forte tem como foco o processo de humanização.
“Entendo aqui por