pedagogia

A produção do conhecimento na minha área de formação, Pedagogia.

Atualmente tem-se como pressuposto que, para que ocorra a construção do conhecimento há que se estabelecer uma relação entre o sujeito e o objeto de conhecimento. Mas isto é uma evolução em termo de concepção. Na Grécia Antiga, entre os séculos VIII a.C . e VI a.C., houve segundo Vasconcellos (202), a descoberta de logos, da razão, ou seja, um salto da visão mítica para o logos. “O mito é uma forma de conhecimento cuja narrativa é inspirada pelos deuses e em que se fala sem nehuma preocupação de prova dos acontecimentos”(VASCONCELLOS, 2002, p.54). A epistemologia, enquanto teoria do conhecimento, que seria o conhecimento válido, o que corresponde a realidade. A doxa para os gregos seria a opinião, um conhecimento superficial, não válido. Já na idade média o conhecimento se dá a partir da filosofia religiosa que fica a cima da razão. Neste período São Tomás de Aquino e Santo Agostinho, para eles a razão é incerta, e o homem só saberia ela depois que a iluminação viesse. Na Pedagogia temos muitos autores que falam sobre o conhecimento, mas neste momento vamos ver o ponto de vista de Becker (2001), este aborda uma forma do conhecimento transcrito na Pedagogia, os paradigmas conservadores visando à reprodução do conhecimento, neste modo têm a abordagem do ensino Tradicional. A Pedagogia Tradicional caracteriza-se por acentuar o ensino humanístico, sem relação com a realidade do aluno, considera o individuo como ser passivo, já que o professor que detém o conhecimento, nesta abordagem. Neste ambiente tradicionalista o professor simplesmente apresenta o conhecimento de forma pronta e acabada, impossibilitando que haja alguma forma de trabalho cooperativo. Nesta visão tradicionalista a avaliação mede-se a quantidade e a exatidão de informações, a escola aborda a agência sistematizadora e determinadora do conhecimento. Essa pedagogia é chamada também de diretiva e, segundo Becker (2001), é a