Participação da França na Guerra

Seguindo-se ao triunfo militar alemão em Paris, em 14 de junho de 1940, a França foi dividida em duas zonas, ocupada e não ocupada. A última, compreendendo a França central, meridional e a costa do Mediterrâneo, era governada diretamente pelo governo de Vichy, do Marechal Petain. Inicialmente, muitos franceses viam Petain como um salvador nacional, resgatando o país da humilhação da derrota total. Contudo, o regime de Vichy não somente seguia uma política de coexistência e colaboração com os nazistas, mas tinha também muito da aparência de um estado fascista. A assim chamada "Revolução Nacional" de Petain operava sob o slogan "trabalho, família, pátria" e seguia políticas nacionalistas e autoritárias.
Em agosto de 1940, todos os sindicatos foram dissolvidos, substituídos por estruturas corporativistas "orgânicas", de empregados e empregadores, ideia favorecida pelo fascismo.
O regime de Vichy viria a colaborar ativamente na escolha de reféns e no recrutamento de trabalhadores para os alemães, prendendo membros da Resistência e deportando judeus. A SS e a Gestapo rapidamente fizeram contatos com os antissemitas e fascistas franceses, reunindo informação sobre os judeus e sobre a esquerda. Nenhum partido de estilo fascista viria a surgir, parcialmente porque Hitler não queria qualquer base para um ressurgem-te nacionalismo francês. Mesmo assim, membros do partido fascista P.P.F. [Partido Popular Francês] foram lutar na frente russa e também foram usados internamente, como unidades paramilitares contra a resistência.
Mas a formação mais importante viria a ser a Milice - formada em janeiro de 1943 (da associação de veteranos Legion des Anciens Combattants - Legião de ex-combatentes) por Joseph Darnard, o ministro de Vichy encarregado de todas as forças internas de manutenção da ordem. A Milice, uma vanguarda paramilitar da "Revolução Nacional", se tornou uma força de 150.000 homens, atuando como uma auxiliar das SS e da Gestapo e caracterizando o Fascismo estilo