Paracetamol versus Dipirona

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1 INTRODUÇÃO “Medicamentos são produtos farmacêuticos, tecnicamente obtidos ou elaborados, que possuem finalidade de diagnosticar, prevenir, curar doenças ou então aliviar os seus sintomas”. (ANVISA, 2001). A maior parte dos medicamentos possui como finalidade o alívio de sintomas, sendo entre os sintomas mais comuns do dia a dia a dor e a febre e para tratá-los utilizam-se analgésicos e antipiréticos.
“Estudos revelam que a dipirona é o principal analgésico e antipirético da terapêuti­ca brasileira ocupando 31,8% do mercado; seguido de pa­racetamol com, (29,7%), e ácido acetilsalicílico (AAS) com, (27,1%)”. (Gazeta Mercantil Apud LUCCHETTI, GRANERO, ALMEIDA, et al, 2010).
Há evidências que quando a dipirona é administrada por via venosa, ocasiona efeito antitérmico mais intenso que o paracetamol. Entretanto, relatos de agranulocitose rela­cionada à sua administração, têm sido divulgados desde 1935, gerando diversos estudos que motivaram a sus­pensão da comercialização em alguns países como: Es­tados Unidos, Reino Unido, Austrália, Suécia, Noruega entre outros. (LUCHETTI, GRANERO, ALMEIDA, et al, 2010). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe o uso racional de medicamentos (URM) quando “os pacientes recebem medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses e períodos adequados às particularidades individuais, com baixo custo para eles e sua comunidade”. Apesar do alivio de dores e febre eles podem causar efeitos adversos nos mesmos, pois cada organismo reage de uma forma diferente a determinado medicamento. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os hospitais gastam de 15% a 20% de seus orçamentos para lidar com os problemas relacionados ao mau uso de medicamentos, que podem levar a importantes agravos à saúde dos pacientes, com relevantes repercussões econômicas e sociais e sendo considerado atualmente um importante problema de saúde pública (BORTOLETTO e BOCHNER, 1999). Considerando os efeitos benéficos

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