Parabéns Palmeiras!

Parabéns Palmeiras!

Hoje é aniversário do Palmeiras.
97 anos de glórias, 97 anos de alegria, 97 anos de uma grande paixão.
São também 97 anos de desmandos, 97 anos de remendos, 97 anos de folclore.
A história do Palmeiras é um roteiro infinito, com ação, aventura, comédia, suspense, policial. Mas o principal filão é o drama.
Se tudo no Corinthians é sofrido, se tudo no São Paulo é chique, TUDO no Palmeiras é conturbado, dramático.
Os personagens são sempre complicados, se ofendem, se enrolam.
Nos últimos anos, já que o time não tem sido de empolgar, as maiores aflições e calafrios tem sido sobre o que se fala nas entrevistas do que o que ocorre dentro de campo.
Felipão e Kleber dão mais o que falar pelos microfones do que pelo futebol.
A temporada do 97.º ano tem me chamado mais atenção por ser a última temporada de Marcos do que pelas chances de título. (NÃO HÁ CHANCE DE TÍTULO).
E por que o Palmeiras vive esse drama sem fim?
O Palmeiras insiste no caminho de comprar medalhões e jogadores de passado duvidoso, apostando que milagrosamente serão bons no Palmeiras.
Não adianta comprar e ficar com cara de sabe-tudo-e-mais-um-pouco dizendo: “É bom jogador. Vocês vão ver”.
Para cada um mês de bom futebol de Thiago Heleno (tá bem, mas a qualquer hora... não dá para confiar) há 1 ano de mal futebol de Rivaldo, Marcio Araújo, Leandro Amaro, Tinga, Dinei...
Não que eu ache que o que tem vindo da base seja a última maravilha do mundo. Mas se compararmos os salários e o potencial dos moleques, não dá nem para discutir.
E a base do Palmeiras é mais órfã de todos os chamados grandes clubes. Não há investimento, não há interesse.
É preciso que alguém mude o rumo desse navio e foque em preservar a responsabilidade financeira do clube e construir um grande time dentro de casa. Se for o Sr. Tirone, ótimo, senão, que seja outro.
É o que eu acho que deve ser feito para que cheguemos ao centenário em melhor forma que hoje.
Se for assim, os próximos aniversários