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Muita gente trabalha durante os dias de festa do Carnaval. Alguns até mesmo meses antes para dar conta de que os blocos, trios elétricos e escolas de samba garantam a diversão da época. No ano de 2013, a estimativa da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizados e Trabalho Temporário (Asserttem) é de que as festas espalhadas pelo País gerem cerca de 250 mil empregos temporários. Além das vagas de costureiras, aderecistas e marceneiros, o trabalho temporário também engloba outras, como de vendedor, recepcionista, atendente, garçom, auxiliar de serviços gerais, motorista, entre outros. A cadeia produtiva, por assim dizer, de um carnaval é um tanto complexa e envolve diferentes setores da economia. Até a hora em que a primeira escola de samba abre os desfiles na Marquês de Sapucaí, por exemplo, o Carnaval já influenciou a atividade industrial, o dia-a-dia das agremiações e também atividades paralelas que sofrem efeitos indiretos da festa, como o setor de comidas e bebidas, turismo e o mercado fonográfico.
Conhecido como o maior espetáculo da terra e responsável pela consagração mundial do Brasil como o ‘País do carnaval’, a festa comandada pelo Rei Momo na cidade maravilhosa adquiriu novo significado ao longo da última década. Carnaval brasileiro, grande festa popular extrapolou os desfiles nas ruas, avenidas e sambódromo para se transformar em importante e sólida fonte de trabalho, renda e cidadania para milhares de integrantes das diversas comunidades que compõem as escolas de samba.
Atualmente, a indústria do carnaval funciona o ano inteiro na cidade do Rio de Janeiro. Fantasias, adereços e peças decorativas são desenvolvidos pelas comunidades para as escolas de samba e, também, para atender a demandas de mercado.
Shows no país e exterior, apresentações em eventos, produção cenográfica e decoração de festas, shopping centers e lojas são alguns dos serviços prestados pelos profissionais e equipes do carnaval carioca. A venda dos figurinos