para raio

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Cesar Giupponi Paiva
Pedro Ivo Santos Silva

Para-raios: funcionamento, tipos e instalações típicas.

Taubaté – SP
2013

RESUMO

Um para raios é uma haste de metal, destinado a dar proteção as edificações atraindo as descargas elétricas atmosféricas e descarregando no solo. Como o raio tende a atingir o ponto mais alto de uma área, o para-raios é instalado no topo do prédio. A fim de provar que os raios não são descargas elétricas da natureza, o americano Benjamin Franklin procedeu a uma experiência famosa, durante uma tempestade, empinou uma pipa e constatou o poder das pontas de atrair raios ao observar as faíscas que se produziam nas chaves atadas à ponta do cordel em suas mãos. Com essa observação, Franklin passou a estudar a utilidade desta forma de Eletricidade.

Palavras-chave: raio, para-raios, tempestade, descarga.

Para entender melhor o Para-raios é preciso intender alguns conceitos como raios, Trovões, tempestade e Aterramento.

1-RAIOS TROVÕES E TEMPESTADES

1.1- Introdução

Em um dia de muita chuva estamos sujeitos aos trovões e raios que podem ser extremamente perigosos para nossa integridade física. No entanto, para melhor entender os fenômenos descritos, é preciso intender os conceitos como Rigidez Dielétrica, Centelha elétrica, Poder das Pontas e os fatos que levam um isolante a se tornar condutor elétrico, no caso, o ar.

1.2- Isolante torna-se condutor
Dielétricos, ou isolantes, são substâncias nas quais os elétrons estão presos aos núcleos dos átomos, isto e, não existem cargas livres na estrutura interna destes materiais.
Suponha, entretanto que um campo elétrico seja aplicado a um corpo isolante colocando-o, por exemplo, entre duas placas eletrizadas. Nestas condições, uma força elétrica atuará sobre todos os elétrons do isolante, tendendo a arrancá-los dos seus átomos.
Se este campo aplicado for suficientemente intenso, os elétrons serão arrancados e se tornarão