Para que a história da educação?
De acordo com Antonio Nóvoa, a educação tem se fragmentado erroneamente ao tentar inserir novos modelos educacionais baseados em “modismos”, sem considerar – ou considerando e negligenciando – os fundamentos tradicionais da cultura educacional. A nossa atualidade e realidade são constantemente bombardeadas com ensaios, projetos e teorias educacionais chamadas de “futuro” da educação, com o intuito de inovar e revolucionar as áreas educacionais. Contudo, com base no referido texto e após reflexão do mesmo juntamente com os textos de apoio e explanações prévias em sala de aula, não me parecem ser muita coisa a se considerar além de “invencionices” distorcidas dos modelos pré-existentes e mal interpretado, diga-se de passagem.
Há de se considerar o fato de que se hoje somos o futuro, certamente os precursores da educação assim o foram em suas épocas, e que temos de dar continuidade à sua lógica de que a educação é o estudo da problemática atual (seja ela em qualquer época) focada na pluralidade das identidades, logo, somo coautores de um novo contexto que apesar de novo, teve como origem o passado. Aliar-se, ou melhor, aprofundar-se a uma linha pré-existente e sistematicamente difundida, e aplicá-la aos atuais temas e problemas do cenário educacional, fazendo a junção do tradicional com o inovador. Essa prática se dá a meu ver através da reflexão, do estudo e da vivência no processo da docência, levando-nos à continuidade dos debates acerca do “por que” da história da educação, e de como se dá esse processo de sequência em questionar como era a educação de antes e como é a pedagogia dos educadores nos dias atuais. Usar as ferramentas deixadas pelos estudiosos é, sem dúvida, de grande valia, visto que são ricas nos detalhes e pormenores, além de base solidificada para o contínuo processo ensino-aprendizagem.
Nesse sentido, estaremos não só dando continuidade ao raciocínio outrora alicerçado às raízes da cultura de forma geral, como