Panorama da pesquisa arqueologica no brasil

O estudo da arqueologia varia muito, pois existem diferentes tradições universitárias. A escola dos EUA, apesar de ser muito multifacetada, tem a característica de ser principalmente baseada na antropologia.
A escola norte americana surgiu em meados do século XX desenvolveram a Arqueologia Processualista, ou Nova Arqueologia, e tomavam a arqueologia como uma vertente da antropologia tinha a idéia onde as mudanças nas sociedades se dão por alterações tecnológicas, ambientais, etc. Alem de acreditarem que as culturas não são estáticas. A escola européia, com muito mais vertentes, diferencia-se da escola norte-americana, pois raramente os arqueólogos são ligados à antropologia, são mais ligados à História da Arte, Historia ou Línguas, com exceção dos britânicos, que trabalham fortemente com a independência epistemológica da disciplina.
A escola francesa desenvolveu a Arqueologia etnográfica e é inspirada no Estruturalismo. Tal escola se desenvolveu no período Entre - Guerras com uma modificação do método inglês conhecido como “The open Área”. A arqueologia brasileira se trata de uma Arqueologia recente, tendo em vistas que a universidade brasileira começou a de fato ser desenvolvida em 1930. A Arqueologia surge no Brasil inicialmente como uma arqueologia pré-acadêmica desenvolvida principalmente pelo Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. A arqueologia acadêmica se desenvolve no país no período pós-Segunda Guerra Mundial com o fundador da Universidade de São Paulo, Paulo Duarte, que cria a comissão de Pré-Historia que se transforma no Instituto de Pré-História onde tem suas influencias no IPH de Paris. Esta fase é a fase inicial da arqueologia brasileira, que é dos períodos entre 1950 e 1960. No inicio dos anos 50 a Arqueologia nacional recebeu uma forte influencia da escola francesa de Arqueologia com a vinda do arqueólogo e geógrafo frances Joseph Emperaire com o objetivo de escavar o litoral paulista, com isso a Arqueologia etnográfica/estruturalista