PALANCA NEGRA GIGANTE

Sumário

Introdução O presente trabalho aborda sobre a Palanca Negra Gigante (Hippotragus Niger Variani), é uma subespécie endémica de Angola , sendo um antílope imponente e de beleza rara. E no mesmo iremos debruçar como as Palancas reproduzem-se, características, estado de conservação, classificação científica, distribuição geográfica, outras espécies, principais hábitos da Palanca Negra Gigante, O que Angola está a fazer para a protecção da Palanca Negra Gigante?.

Está em vias de extinção, mas teima manter-se vivo, o que faz de si um animal super resistente. É, também por isso, uma referência para todos os angolanos. Um símbolo internacional de um país que viveu mergulhado num clima de guerra durante anos.

A Palanca Negra Gigante foi descoberta pelo engenheiro belga, Frank Varian, em 1909 que trabalhava nos caminhos de ferro de Benguela. Durante muito tempo, pensou-se que estivesse extinta, devido à guerra, mas em Março de 2005 um grupo do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola (UCAN), liderada pelo Dr. Pedro Pinto Vaz, director luso-angolano da Fundação Kissama, obtiveram provas fotográficas de um dos rebanhos no Parque Nacional de Cangandala, situado a sul de Malanje. Atualmente, estima-se que haja cerca de 100 espécies, e no santuário do Parque Nacional de Cangandala estão controlados 19 animais, acompanhados por um projeto de conservação. Graças aos seus belos cornos distintivos, é considerado como mais belo e nobre de todos os antilopes.

Fig. n.º 1- Palanca no seu habitat.
Reprodução
A Palanca Negra Gigante atinge a maturidade sexual entre os 2 e 3 anos de idade, o seu periodo de gestação dura 9 meses. Na estação húmida a fêmea gera uma cria que a desmama aos 8 meses. A mãe mantém-se escondida durante os 10 dias de vida.