Padrasto na contemporaniedade

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O presente artigo tem como objectivo analisar a relação enteado-padrasto e padrasto-enteado, para tal tivemos que basear a relação presente com a sua história. Buscamos as análises de autores como Guiddens, Bourdieu, Lobo e Atalaia e através das ideias desses autores reflectimos desde o porquê as pessoas se casam e se divorciam, até a reconstituição dessa família com a presença de um "estranho", o padrasto.
Com o alto índice de divórcio e recasamentos, tentamos analisar através do Guiddens, o sentimento de amor que antes não era a priori um factor decisivo, o que nos dias de hoje é o motivo de casamentos e separações.
Anthony Guiddens (2004) em seu livro Sociologia relata sobre o amor e o casamento. Guiddens faz a seguinte pergunta: “Por que é que as pessoas se apaixonam e casam?” (p.21), e á partir desse questionamento diz que tendemos a pensar que o sentimento de amor é para sempre. Apaixonar-se não é uma experiência que a maior parte dos seres humanos tenha vivido e raramente está associada ao casamento. A ideia do amor romântico só muito recentemente se difundiu no Ocidente e jamais existiu na grande maioria das culturas. Apenas nos tempos modernos é que amor, casamento e sexualidade são vistos como estreitamente ligados entre si. Na Idade Média, e durante séculos posteriormente, as pessoas casavam essencialmente para perpetuar a posse de um título ou de propriedade nas mãos da família ou ainda para criar filhos para trabalhar na propriedade familiar. (Guiddens, 2004, p.21)
Na Idade Média, entre os ricos e os pobres a decisão do casamento era tomada pela família, principalmente pelo pai. No último século a ideia de casamento, amor e sexualidade se modificou muito, principalmente nas últimas décadas, o amor começou a ser colocado como um dos quesitos para que as pessoas se casassem e não mais para juntar os dotes da família. O amor romântico apareceu pela primeira vez nos círculos cortesãos, como

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