Pacientes especiais
Sim, existe uma especialidade odontológica chamada “Odontologia para pacientes portadores de necessidades especiais”. Esses dentistas devem ter bastante conhecimento das particularidades de cada condição do paciente, bem como técnicas e sensibilidade para seu atendimento.
Quais são as patologias mais freqüentes ?
As patologias mais freqüentes são os pacientes com alterações neurológicas (ex.: paralisia cerebral), pacientes sindrômicos (Síndrome de Down), alterações de comportamento (autismo, esquizofrenia), cardiopatas (com problemas no coração), pacientes com câncer, transplantados, fissuras lábio palatinas, dentre outros.
Quais são as principais diferenças do atendimento a esses pacientes e aos demais ?
O tratamento odontológico em si é o mesmo, ou seja, as restaurações, limpezas, canais, extrações são as mesmas, feitas com a mesma técnica. Todas as crianças necessitam de um condicionamento ao dentista, ou seja, acostumarem-se com o ambiente de um consultório odontológico. O que muda é a eventual necessidade de um anestésico apropriado, a necessidade de adaptação de algumas técnicas (posicionamento na cadeira odontológico, facilidade de acesso, etc) e, quando necessário, a utilização de métodos de contenção quando a criança não permitir o atendimento (primeiro tenta-se o condicionamento verbal, e, caso não tenha efeito, pode evoluir para contenção física, sedação e, em último caso, anestesia geral).
Quais são os problemas bucais mais freqüentes a esses pacientes ?
Os mais freqüentes são as cáries e os problemas periodontais (de gengiva). Alguns podem ter dificuldade motora, o que exige adaptação, ou a colaboração de um cuidador. É de suma importância a prevenção das doenças bucais.
A condição do paciente pode interferir nas doenças bucais ?
Sim. Alguns medicamentos interferem diretamente nos problemas da boca (ex: anticonvulsivantes, anticoagulantes). A alimentação também