Otavio Paz

● Conquista e independencia parecem ser momentos de fluxo e refluxo de uma grande onda histórica. 108
● Paz vê a Reforma liberal com muito pessimismo dizendo que na verdade nao foi imposta nenhuma liberdade ou igualdade, no qual o disrcuso reformista era baseado, e sim que os mais fracos foram entreges a voracidade dos mais fortes. 116­117
● A revolução liberal nao cria uma burguesia forte, oelo contrário ela realça o carater
"feudal" do México. Surge uma nova classe latifundiaria. A República encontra­se sem base social. 117
● Com Porfírio Díaz o México inicia sua vida de país semicolonial. 117
● Na verdade o Porfirismo ´´e o herdeiro do deudalismo colonial: a propriedade da terra se concentra em poucas mãos e a classe de propretários se fortalece. Mascarado, enfeitado com as roupagens do progresso, da ciência da legalidade republicana, o passado volta, mas já des´provido de fecundidade. Nada se pode produzir, exceto a rebelião. 118
● Porfírio Díaz ao abraçar o positivismo apropriava­se de um sistema que históricamente não lhe correspondia. Entre os proprietários de terras e suas ideias políticas e fislosóficas levantava­se um invisível muro de má fé. O dilacremanto do porfirismo procede deste equívoco. 120
● Graças a introdução da filosofia positivista a nação rompe com seus últimos vínculos com o passado. O positivismo fica reduzido ao sonho e utopia. 121
● O México no fim do século XIX: Cortados os laços com o passado, impossivél o diálogo com os Estados Unidos, inútil a relação com os povos de língua espanhola, enclausurados em formas mortas; estávamos reduzidos a uma mitação unilateral da
França ­ que sempre nos ignorou. 121
● A Revolução mexicana é um fato que irrompe em nossa hstória como uma verdadeira revelação do nosso ser. A Revolução tem antecedentes, causas e motivos; carece, num sentido profundo de percusores. Lentamente, em plena luta ou já no poder, o movimento se encontra e se define. E esta ausência de programa