Os temas das cotas raciais, da miscigenação e do racismo no futebol

CEDERJ - Polo Cantagalo
Curso: História
Nome: Tadeu Ornelas de Souza
Matrícula: 14116090207
Data: 16 de abril de 2012
Questão proposta: Como Costa Pinto, Florestan Fernandes e Guerreiro Ramos interpretariam os temas das cotas raciais, da miscigenação e do racismo no futebol?

O tema “racismo” é frequente nos estudos sociológicos brasileiros. A temática racial sempre esteve presente em projetos de construção da nação e na busca de uma ideologia comum, que fosse capaz de minimizar as mazelas causadas por anos de escravidão e pela falta de inserção do negro na sociedade brasileira. Expoentes do pensamento sociológico brasileiro, tais como Costa Pinto, Florestan Fernandes e Guerreiro Ramos, se destacaram entre os intelectuais que mais se aprofundaram no tema, por buscarem alternativas para os problemas sociais vigentes em sua época e, que ainda persistem nos dias de hoje.
Em relação a questão proposta, creio que Costa Pinto julgaria as cotas raciais como uma política afirmativa benéfica aos negros e pardos em geral, pois levaria a um fortalecimento da identidade negra, graças a sua teoria de que ascendendo, o negro encontraria impedimentos e barreiras sociais a superar, o que o culminaria no fortalecimento da sua autoidentidade. Já com relação ao tema da miscigenação, Costa Pinto acreditava, por questões genéticas, em um “branqueamento” da população, causada pela migração estrangeira, pelas grandes taxas de mortalidade entre negros e pardos, e pela própria miscigenação, o que de fato, não ocorreu. Sobre o racismo no futebol, por certo, suas opiniões seriam a consubstanciação da sua teoria sobre a ascensão do negro e a demonstração de que esta competição gerada quando o negro vai galgando lugares de destaque, é no racismo que encontram a forma para frear este crescimento. E isso se torna mais evidente ainda nas manifestações antirracismo levadas aos campos recentemente, lideradas por atletas negros que através de formas diversas, proclamam a sua