Os sofistas

Sofistas A cidade de Atenas no século V a.c. possuía rica vida cultural e artística. Os pensadores desenvolviam conceitos de moral e política, mas ainda discutiam a “natureza”. São desta época famosos sofistas como Protágoras (485-411 a.C.); O siciliano Górgias (485-380 a.C.); Híppias; Trasíma entre outros. O nome sofista é pré-histórico e significa mestre da sabedoria, posteriormente o nome é compreendido como “com disposição de enganar”. Não existe doutrina sofista, sua corrente ocorre por pontos comuns entre suas concepções. Eles preparavam principalmente os jovens para participar da assembléia democrática, e foram criticados por Platão (Sócrates) e Aristoteles principalmente por “enganar” e cobrar por aulas. Apesar da maioria, em muitas vezes, produzir discursos vazios por buscarem apenas defender suas idéias, outros buscavam a razão, persuadindo pelo raciocínio e de certa forma vanguardiando o “estilo” de Aristoteles. Protágoras disse que "o homem é a medida de todas as coisas", isto é, o homem constrói suas verdades, logo não existem verdades ou valores absolutos – tudo é opinião. As culturas, os costumes e os gostos se contradizem, a verdade é universal. Com um ambiente democrático e esta forma de pensar faz-se necessário conhecer “as verdades” e as técnicas de persuasão buscando impor o que lhe convém.

Conclusão sobre os sofistas (Renato)
Os sofistas desacreditam da verdade absoluta e defendem que devemos moldá-las conforme nossos interesses. Mas quais são nossos interesses?
A evolução social num mundo em guerra de interesses aparenta ser mais lenta do que na República de Sócrates. Prefiro a opinião de Platão quando diz que é preciso buscar a verdade “com toda alma”, aliás, talvez alma seja a busca pela verdade.

Platão Livro I O conceito de justiça é tema no Livro I de Platão, na busca pela verdade – do que é justiça -, Aristoteles dialóga em primeiro momento com Céfalo que diz que a definição é “Não ludibriar ninguém nem mentir, mesmo