Os seis princípios do Realismo Político

Fichamento
A Política entre as Nações
Hans Morgenthau
Luisa Pereira da Rocha Giannini
Capítulo 1

Seis princípios do Realismo Político:
O realismo político acredita que a política, como aliás a sociedade em geral, é governada por leis objetivas que deitam suas raízes na natureza humana (:4).
Uma teoria política deve ser submetida ao teste duplo da razão e da experiência (:5).
O realismo parte do princípio de que a natureza de uma determinada política externa só pode ser averiguada por meios do exame dos atos políticos realizados e das consequências previsíveis desses atos (:6).
Contudo, não basta o exame dos fatos. “[…] colocamo-nos na posição de um político que tenha de enfrentar certo problema de política externa, sob determinadas circunstancias, e nos perguntamos quais serias as alternativas racionais dentre as quais teria de escolher um político que tivesse de lidar com esse problema sob as referencias circunstanciais, e quais dessas alternativas serias provavelmente selecionadas por esse político em particular, atuando sob tais circunstâncias” (:6).
Interesse definido em termos de poder (:6).
Políticos pensam e agem em termos de interesse definido como poder (:7).
O conceito de interesse definido como poder impõe ao observador uma disciplina intelectual e introduz uma ordem racional no campo da política, torando possível, desse modo, o entendimento teórico da política (:7).
Uma teoria realista da política internacional evitará, portanto, duas falácias populares: a preocupação com motivos e a preocupação com preferencias ideológicas (:7).
Buscar a chave da política externa com base exclusivamente nos motivos que orientam os políticos constitui intento fútil e enganador (:7).
O conhecimento dos motivos que orientam um político pode esclarecer-nos sobre a possível direção da sua política exterior, mas não pode dar a menor indicação que permita prever suas políticas externas (:8).
Não podemos, com base nas boas intenções de um político, concluir que suas