Os ratos- Gionélio Machado

477 palavras 2 páginas
ESCOLA ESTADUALALFREDO SÁ
OS RATOS
BIOGRAFIA DE DYONÉLIO MACHADO:
Dyonélio Tubino Machado (Quaraí RS 1895 – Porto Alegre RS 1985) foi romancista, contista, ensaísta, psiquiatra e político. Retratando em sua obra os aspectos sociais e a dimensão subjetiva de maneira equilibrada, Dyonélio participa da linhagem que alterna o ponto de vista sobre a sociedade e a narrativa psicológica para analisar a vida de personagens pobres no interior do Brasil.
PRINCIPAIS OBRAS:
- Um Pobre Homem (1927)
- Os Ratos (1934)
- O Louco do Cati (1942)
- Desolação (1944)
- Passos Perdidos (1955)
- Prodígio (1980)
- Ele Vem do Fundão (1982)
- Memórias de um Pobre Homem (1990)

ANÁLISE LITERÁRIA:
Publicado em 1935, Os Ratos, do escritor gaúcho Dyonélio Machado, tornou-se uma das obras mais influentes da 2ª geração do Modernismo, além de ter sido homenageada com o prêmio Machado de Assis. Tem sua narrativa apresentada numa linguagem simples, direta, rápida e com domínio da expectativa do leitor. Há na obra uma cruel crítica à maneira como o dinheiro acabou se tornando a mola propulsora das relações sociais, comandando a respeitabilidade, a ética, a dignidade e até injusta e facilmente, quando não arbitrária e despoticamente, degradando-as, detonando-as. O título faz jus ao drama psicológico de Naziazeno Barbosa, protagonista da história, depois de ter conseguido o dinheiro para saldar a dívida com o leiteiro.
O livro Os ratos inicia com a advertência do leiteiro de que cortará o fornecimento de leite caso não receba o pagamento até o dia seguinte. Apenas vinte e quatro horas... Naziazeno sente o desespero da mulher, a vergonha diante dos olhares da vizinhança que presenciam o ultimato. O leitor é invadido pela espiral das angústias do fim do romance. O descanso de Naziazeno não é verdadeiro e não convence. Sabemos que amanhecerão novas inquietações e dívidas para o funcionário, novas cobranças para o chefe de família e novos olhares reprovadores.
A mediocridade do papel do

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