Os primeiros engenhos

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Os Primeiros Engenhos
Em 1532 Martim Afonso de Souza na capitania de São Vicente instalou o primeiro engenho em terras portuguesas da América do Sul nomeado Engenho do Senhor Governador. E sofreu alteração depois, passando a se chamar Engenho de São Jorge dos Erasmos. Martim Afonso começou a cultivar cana oriunda da Ilha de Madeira.
Ao final do século XVI, havia mais de uma dúzia de engenheiros no litoral que hoje faz parte de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No entanto, a agroindústria do açúcar obteve maior êxito no Nordeste, onde o massapê (solo argiloso rico em calcário) revelou-se ideal para o cultivo da cana e permitiu a rápida expansão da produção canavieira.
O primeiro engenho passou a operar em Pernambuco a partir de 1542. Em 1580 haviam 115 engenhos distribuídos pelo Brasil produzindo anualmente um valor aproximado de 300 mil arrobas de açúcar (4,5 mil toneladas), além de aguardente (cachaça).
A cachaça se tornou importante nas transações da colônia. Os traficantes de escravos a utilizavam como “moeda de troca” para a compra de africanos. No Nordeste, alguns dos principais centros que produziam açúcar eram as capitanias da Bahia, Pernambuco e Paraíba.
Engenho inicialmente significava “edificação na qual se fabrica o açúcar”, mas depois servia para designar tudo, incluindo as canavieiras, as matas de onde se extraía lenha, a casa-grande, a senzala, a moenda e os demais instrumentos de produção, além das casas dos moradores.
Os senhores do engenho eram comparados à nobreza de Portugal. Eles controlavam a política da cidade, seus parentes e filhos tinham cargos públicos importantes. Além disso ainda eram donos de uma grande rede de dependentes, pois controlavam todos os que faziam parte do engenho desde sua própria genealogia até a dos seus empregados e trabalhadores.
As mulheres dos senhores também deveriam obedecê-los, tendo como função a educação dos filhos, costura e a supervisão dos escravos. Suas filhas deveriam se preparar para um

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