OS POSSÍVEIS EFEITOS DA MASSAGEM ABDOMINAL COM ÓLEO ESSENCIAL DE CITRUS AURANTIUM VAR. AMARA EM MULHERES COM CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

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OS POSSÍVEIS EFEITOS DA MASSAGEM ABDOMINAL COM ÓLEO ESSENCIAL
DE CITRUS AURANTIUM VAR. AMARA EM MULHERES COM CONSTIPAÇÃO
INTESTINAL
Helena Brand Marques
Graciela Mendonça da Silva de Medeiros

Resumo: o presente estudo teve por objetivo verificar os efeitos da massagem abdominal com o óleo essencial de Citrus aurantium var. amara em mulheres com constipação intestinal.
Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, com objetivo explicativo e método experimental, caracterizado como ensaio clínico randomizado. Foi realizado no Centro de
Práticas Naturais (CPN) da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), nos meses de agosto e setembro de 2013. Participaram do estudo 10 mulheres de idade entre 20 e 30 anos, divididas por meio de amostragem aleatória simples em grupo experimental (6) e grupo controle (4). As participantes receberam a aplicação da massagem abdominal na frequência de
2 vezes por semana, no período de 4 semanas, totalizando 8 aplicações. O grupo experimental recebeu a massagem abdominal com óleo essencial de Citrus aurantium var. amara e o grupo controle, com essência de laranja, ambos na concentração de 2,5%. Os resultados da pesquisa sugerem que a massagem abdominal, utilizando o óleo essencial Citrus aurantium var. amara, auxilia na diminuição dos esforços para evacuar e no aumento do número de evacuações semanais, apresentando diferença estatisticamente significativa.
Palavras-chave: Constipação intestinal, Aromaterapia, Massoterapia.

1 INTRODUÇÃO

Com o movimento social internacional de contracultura que surgiu na década de
60 e se intensificou nos anos 70, houve uma crescente busca por métodos não convencionais de tratamento denominados alternativos e/ou complementares ao modelo biomédico. Este movimento provocou o ressurgimento e a introdução de Medicinas Tradicionais e outras
Práticas Complementares de atenção à saúde (LUZ, 1997; RODRIGUES; HELLMANN;
SANCHES, 2011).
Nesses modelos, a saúde é vista de

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