OS MENSTRE DAS SUSPEITAS

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OS MESTRES DA SUSPEITA - TEORIA DO CONHECIMENTO
O racionalismo confiante de que há um mundo objetivo a ser desvendado pela razão começou a sofrer abalos. Já sabemos que Hume e Kant colocaram em questão o critério de verdade dos antigos, mas foi na segunda metade do século XIX e no começo do XX que diversos filósofos intensificaram as críticas ao conceito de verdade como representação e correspondência.
A expressão "mestres da suspeita" foi cunhada pelo filósofo francês Paul Ricoeur (1913-2005) para designar os pensadores Marx, Nietzsche e Freud. Segundo Ricoeur, foram esses três pensadores que suspeitaram das ilusões da consciência. Por consequência, para descobrir a verdade, é preciso proceder à interpretação do que consideramos conhecer a fim de decifrar o sentido oculto no sentido aparente.
MESTRES DA SUSPEITA

Os “mestres da suspeita”
Na história da filosofia, um grupo específico de pensadores modernos recebeu o nome de “mestres da suspeita” porque lançaram duras críticas a elementos importantes da cultura do mundo ocidental. Tradicionalmente, os pensadores assim denominados são três: Sigmund Freud (1856-1939) Friedrich Nietzsche (1844-1900) e Karl Marx (1818-1883). Podemos, no entanto, adicionar a esse grupo, pela linha crítica de reflexão, filósofos como Jean-Paul Sartre (1905-1980) e Michel Foucault (1926-1984), ambos franceses. Todos os cinco se debruçaram sobre questões como a religião, o sistema econômico, a visão de mundo e do ser humano, a educação, a própria filosofia e a forma como nos organizamos em sociedade, no Ocidente. Entre as afirmações de Freud, duas especialmente causaram enorme escândalo e polêmica. Segundo o fundador da psicanálise,
- a mente humana é mais inconsciência que consciência;
- o ser humano é sexualidade; Freud disse que cem anos depois dele as pessoas ainda o veriam com certo horror, receio e espanto. Estava certo... Nietzsche, por sua vez, critica

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