Os cristãos diente da descriminalização do aborto

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OS CRISTÃOS DIANTE DA DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO DE ANENCÉFALOS

No último dia 12 de abril, recebemos a notícia da descriminalização do aborto de fetos anencéfalos (sem capacidade cerebral). A anencefalia é uma má formação do cérebro durante a formação embrionária, que acontece entre o 16° e o 26° dia de gestação, caracterizada pela ausência do encéfalo e da caixa craniana do feto.

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por uma considerável diferença de votos, pela legalização do aborto de crianças anencéfalas. Com tal medida, o STF assumiu o papel de legislador, atropelando o Congresso Nacional, uma vez que não simplesmente interpretou uma lei já existente, o que era na realidade a sua função, mas estabeleceu um novo caso de legalidade do aborto.

O contexto de tal votação foi impregnado de falácias e jargões tais como: “a mulher tem direito sobre o seu corpo”; “O Brasil é um estado laico”; “O anencéfalo é um ‘natimorto’, uma ‘não-vida’, uma ‘vida inviável’”. O fato é que agora, mais uma exceção torna legal o aborto, uma vez que tal prática já era considerada legal em caso de gravidez resultante de estupro ou em caso de risco de morte para a mãe.

Vale ressaltar que o aborto, exceto nas circunstâncias acima citadas, continua sendo uma prática criminosa, e mesmo assim, é alto o índice de mulheres que procuram clínicas clandestinas para a prática do aborto, sendo que uma em cada dez mulheres morrem em decorrência dessa prática. Esse índice pode ser ainda maior, uma vez que o caráter ilegal de tais clínicas não permite registros precisos.

Aprovando esta lei, ficou claro o interesse do STF de optar pelo caminho mais fácil: para eles, é mais vantajoso interromper a gravidez de uma criança anencefálica do que arcar com as despesas do tratamento e da assistência médica de tais crianças, por mais que elas vivam pouco tempo; bem como da assistência médica e psicológica da mãe.

Diante disto, como nós cristãos devemos nos

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