OS AVÓS E AS NOVAS RELAÇÕES FAMILIARES.

OS AVÓS E AS NOVAS RELAÇÕES FAMILIARES.
Em meio à fragilidade da família, Vitale (2011) aponta que os avós passam a ser uma base de estabilidade familiar para os netos, ou seja, em meio as crises familiares (divorcio, separação, etc.) para as crianças por diversas vezes os avós podem ter um efeito tranqüilizador. Por outro lado quando os avós se juntam ao conflito podem colaborar com a ampliação da tensão familiar. É comum que pelo menos um dos avós adotem (Temporário ou não) parte das responsabilidades impostas ás figuras parentais, quando ocorrem separações conjugais ou quando as famílias estão na condição de monoparentalidade. O que por muitas vezes gera a formação de um par educacional ou provedor mediado, entre avós e pais. A autora relata que hoje também é comum os avós divorciados ou em situação monotarental, que estão formando novas famílias ou estão recasados. Em meio a esses novos arranjos familiares estão os netos, onde essas relações passam a envolver os avós emprestados. Diante das transformações familiares Vitale (2011) ressalta que existem as contradições que envolvem o papel dos avós na família. Se necessário, os avós tendem a ser a principal escolha para tomar a guarda judicial das crianças. Por outro lado se houver uma separação do casal e a mesma for litigiosa, os avós podem ser impedidos de conviver com os netos. Por tanto, a autora ao tratar do papel dos avós não idealiza essa figura, pois sabe-se que existem avós negligentes, abusivos e destrutivos para a vida familiar, assim como idosos que são maltratados em sua família. “As relações intergeracionais e de gênero compõem o tecido para se pensar a condição do ser avô (ò)”. (VITALE, 2011) Em fim, para Vitale (2011) as pesquisas sobre laços intergeracionais (com foco nos avós), colaboram sem duvidas, para um melhor entendimento das dinâmicas familiares. E por meio dessas relações intergeracionais que se pode analisar o desenho das fronteiras familiares, que nos dias de hoje é condição