orçamento e impostos na poesia

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"É Jesus Cristo, Que não sabia nada de finanças"

(Identifica as finanças como um dever ou como uma tarefa. E serve-se de Jesus Cristo como exemplo para se desculpar em não ter necessidade de qualquer plano financeiro)

"Parlamentos,politicos,relatores de orçamentos, orçamentos falsificados !
“Um orçamento é tão natural como uma arvore "

Reconhece a naturalidade de um orçamento através da sua necessidade. Mas não reconhece idoneidade a quem os faz.

"O imposto é arte de pelar o ganso fazendo-o gritar o menos possível e obtendo a maior quantidade de penas"-

Usa uma metáfora para definir um imposto. O tipo de metáfora usada, sugere que os impostos podem ser “arte” nas mãos de eventuais impostores. Põe também em causa a seriedade dos propósitos de quem os estabelece.

"Diz-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não?
Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus

A justiça de um imposto é questionada. Embora não o diga explicitamente, Jesus parece legitimar o imposto por identifica-lo como algo que é terreno. Com isto, parece-me legitimar também, ainda que de forma indireta, a dominação romana nas terras da Galileia.

Átrio
“Para cantar”
O poema, sempre cantável, usado como tributo à Pátria. Como um dever patriótico. Um imposto do qual não se exige qualquer retorno.
Viático
“E com ele pagarei a passagem na barca de Caronte”
Uso de um poema como forma de pagamento (imposto) de uma possível imortalidade. Caronte era um barqueiro grego que carregava as almas dos que acabavam de morrer sobre as águas de um rio. Do pagamento de uma moeda os recém-mortos poderiam conquistar, eventualmente, a imortalidade.

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