Origem do conhecimento
Sensibilidade primitiva para as inscrições contábeis “Para que a exposição de um sistema de pensamento seja clara, é preciso que se comece pelas origens”, afirmou Eddington. Antes que o homem soubesse escrever e antes que soubesse calcular, criou ele a mais primitiva forma de inscrição, que foi a artística, da qual se valeu para, também, evidenciar seus feitos e o que havia conseguido para seu uso. As histórias da arte, das matemáticas, da escrita e da Contabilidade possuem, portanto, pontos de estudo em comum. Há mais de 20.000 anos, no Paleolítico Superior, quando era ainda primitiva a civilização, mas já havia a indústria de instrumentos, como forma de uso de uma inteligência já desenvolvida, segundo Morgan, surgiram as observações do homem em relação a sua provisões que eram sua riqueza patrimonial. A qualidade e a quantidade das reservas de utilidades, quer de caça, quer de colheitas, foram elementos que o homem notou como algo distinto, como conquista de seu trabalho.
Inscrições patrimoniais e empirismo Com o uso de sua arte, o homem primitivo passou a evidenciar a riqueza patrimonial que detinha, em inscrições nas paredes das grutas (onde produziu pinturas) e também em pedaços de ossos (por meio de riscos ou sulcos), utilizando-se dos instrumentos de que já dispunha. Pedaços de ossos de rena foram encontrados em razoável quantidade no sul da França e muitas grutas conservam ainda, em países da Europa e no Brasil, inscrições sobre objetos e animais. De forma rudimentar, as inscrições procuravam, com desenhos, representar a qualidade da coisa e com rabiscos ou riscos a quantidade.
CONTA PRIMITIVA
QUALIDADE QUANTIDADE
(Desenho) (Riscos)
À medida que mais começaram a formar a riqueza,