Orientação Vocacional

INTRODUÇÃO

Este estudo é uma tentativa de discorrer sobre o processo de orientação vocacional no Brasil, enfocando sua evolução na história frente às mudanças contemporâneas e a importância que este vem assumindo ao longo dos anos. Com isso tem-se a necessidade de buscar no passado os fatores que desencadearam o surgimento dessa posição de confiabilidade na escolha profissional e os processos que levaram o seu aprimoramento. Além disso, buscou-se investigar a natureza dos testes vocacionais, tal como seus propósitos, os procedimentos que os profissionais que o utilizam exercem e sua importância não só na determinação de uma carreira, mas também na promoção da satisfação pessoal de cada indivíduo.
O interesse de realizar a pesquisa foi gerado a partir de uma discussão entre o grupo. Houve divergências entre as opiniões em relação à atitude dos estudantes frente à orientação vocacional.
O problema que surgiu foi se existe diferença de opinião no que se refere ao teste vocacional entre alunos da área de humanas e exatas.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Histórico Geral – Início da Orientação Vocacional
A Orientação Profissional nasceu como uma prática cujos objetivos estavam diretamente ligados ao aumento da eficiência industrial. Ela tem suas origens situadas na Europa do início do século XX, mais precisamente com a criação do Centro de Orientação Profissional de Munique, no ano de 1902 (CARVALHO, 1995, citado por SPARTA, 2003). Segundo Sparta (2003), neste momento inicial o objetivo da Orientação Profissional era o de detectar, na indústria florescente, trabalhadores inaptos para a realização de determinadas tarefas e, assim, evitar acidentes de trabalho. No entanto, o marco oficial de início da Orientação Profissional situa-se entre os anos de 1907 e 1909.
Primeiro Momento da Orientação Vocacional
Parsons (1995) (citado por SPARTA, 2003) teve o grande mérito de acrescentar à Orientação Profissional idéias da Psicologia e da Pedagogia e a