Orientalismo

SAID,Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. (pp.41-81).

No primeiro capitulo o autor analisa o discurso de Balfour feito na câmara dos comuns para tentar convencer os demais da necessidade da continuação da Inglaterra no Egito “os orientais”. Para ele por a Inglaterra conhecer a civilização egípcia do seu apogeu ao declínio isso lhes dava o direito de conquista-los. A ocupação inglesa vai ser à base da civilização egípcia contemporânea, de acordo com o autor o Egito para os egípcios é o que a Inglaterra ocupa e agora governa.
De acordo com Balfour o saber é como se fosse sinônimo de poder, por eu conhecer bem essa civilização eu tenho o poder de subjuga-las e saber o que é bom para eles melhor do que eles mesmos. O mundo esta dividido entre ocidentais e orientais. Os primeiros dominam, e os segundos devem ser dominados, as suas terras devem ser ocupadas, seus assuntos internos rigorosamente controlados, seu sangue e seu tesouro postos a disposição de uma ou de outra potência ocidental. Logo depois o autor analisa o discurso de Cromer outro defensor do colonialismo britânico no Egito que coloca os egípcios como raça submetida e achava que todos os povos do leste eram orientais e por isso como já os conhecia, pois teria participado da colonização chinesa achando assim fáceis de tratar.
O autor coloca que o homem sempre dividiu o mundo em regiões cujas distinções entre si eram reais ou imaginados, Essa divisão entre leste e oeste colocada por Balfour e Cromer demorou séculos par ser construído: * Primeiramente se deu através do conhecimento na Europa sobre o oriente reforçado pelo encontro colonial. * Outro aspecto é que a Europa estava sempre em posição de força.
O autor coloca que o relacionamento cultural entre ocidente e oriente está unido, o conhecimento do oriente cria o oriente, o oriental e seu mundo. O oriental é algo que se julga, descreve disciplina e ilustra. Durante o século